1946 - O Ex-Governador-geral da Polônia, Hans Michael Frank é condenado.

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1946 - O Ex-Governador-geral da Polônia, Hans Michael Frank é condenado.
1946 - O Ex-Governador-geral da Polônia, Hans Michael Frank, conhecido como o
1946 - O Ex-Governador-geral da Polônia, Hans Michael Frank é condenado.

Julgado pelo Tribunal de Nuremberg após a guerra, foi condenado à morte por crimes contra a humanidade e enforcado em 16 de outubro de 1946.

Hans Michael Frank (23 de maio de 1900 – 16 de outubro de 1946), que ficou conhecido como "o carniceiro da Polônia", foi um advogado e político alemão, filiado ao Partido Nazista, que serviu diretamente ao ditador Adolf Hitler.

Frank foi um dos primeiros membros do Partido Alemão dos Trabalhadores, o precursor do Partido Nazi (NSDAP). Ele participou do fracassado Putsch de Munique, e mais tarde se tornou o conselheiro jurídico pessoal de Adolf Hitler, bem como o advogado do NSDAP. Em Junho de 1933, Frank juntou-se ao Gabinete de Hitler como Ministro do Reich sem pasta.

Após a Invasão da Polônia, em 1939, Frank foi nomeado comandante do Governo Geral, o órgão nazi que administrava uma das partes do território polonês. Durante o período da Segunda Guerra Mundial (1939–45) em que ficou à frente do Governo Geral, instituiu um reinado de terror contra a população civil e envolveu-se diretamente no assassinato em massa de judeus, tendo-se dedicado à utilização de trabalhos forçados e supervisionado quatro dos campos de extermínio.

Frank permaneceu à frente do Governo Geral até ao seu colapso no início de 1945.

Preso após a guerra, foi julgado em Nuremberg e consequentemente executado na forca por crimes de guerra e contra a humanidade.
Em 1930 foi eleito deputado pelo NSDAP, e ocupou o cargo de Governador-Geral da Polônia ocupada durante a Segunda Guerra Mundial, quando organizou e comandou a escravização, os trabalhos forçados e a morte de milhões de judeus e poloneses, no que ficou historicamente conhecido como Holocausto.

Amparou judicialmente os assassinatos de Dacha e da "Noite das Facas Longas". E, 1934, foi nomeado ministro sem pasta do Terceiro Reich. Em setembro de 1939, o General Gerd von Rundstedt, nomeou-o chefe da administração na Polônia e, posteriormente Hitler o transformou-o em Governador geral (Generalgouverneur).

Com o grau de Obergruppenführer-SS, organizou a reclusão de judeus nos guetos e os trabalhos forçados da população. Em 1942 pronunciou uma série de discursos que desagradaram Hitler e participou da luta de Friedrich Wilhelm Krüger pela secretaria de segurança, que finalmente foi obtida por Wilhelm Koppe.

Fugiu em 1945, pouco antes da chegada do Exército Vermelho, e foi capturado pelos norte-americanos no interior da Alemanha, no dia 4 de maio de 1945 em Berchtesgaden, e tentou infrutiferamente o suicídio duas vezes seguidas.

Tentou reduzir seu compromisso apresentando 14 petições de demissão enviadas e que não foram aceitas por Hitler, juntamente com 40 volumes de seus diários pessoais.

Julgado pelo Tribunal de Nuremberg após a guerra, foi condenado à morte por crimes contra a humanidade e enforcado em 16 de outubro de 1946. Seus últimos momentos no patíbulo, foram assim descritos por uma testemunha ocular, o jornalista da CBS Howard K. Smith: "Hans Frank foi o próximo na parada da morte. Ele foi o único dos condenados a entrar na câmara com um sorriso em seu semblante. Apesar de nervoso e de engolir em seco seguidamente, esse homem, que havia se convertido à fé católica romana após sua prisão, parecia aliviado com a perspectiva de expiar sua culpa por seus atos demoníacos. Ele respondeu calmamente à chamada de seu nome e quando perguntado se tinha alguma última declaração a fazer, disse numa voz que era quase um suspiro: "Eu agradeço pelo tratamento que tive durante o cativeiro e peço a Deus que me receba em sua piedade".