Ciropédia- Livro 1, Xenofonte

Ciropédia- Livro 1, Xenofonte

Ciropédia- Livro 1, Xenofonte
Ciropédia- Livro 1, Xenofonte

"Partiu então Mandane e Ciro, seu filho, ficou e aqui foi educado.

Logo Ciro travou relações com os meninos de sua idade, de maneira que vivia entre eles familiarmente. Depressa captou a amizade dos pais, visitando estes e dando mostras da afeição que aos filhos consagrava; de modo que, se queriam algum bom despacho da parte do rei, ordenavam a seus filhos que pedissem a Ciro que o solicitasse.

Ciro, como era filantropo e amante da honra, não fazia outra coisa senão obter o que lhe pediam. 

Astíages não podia deixar de anuir às petições de Ciro. Tinha razões para isso. Durante uma doença de Astíages, Ciro não se retirava um instante de sua companhia, chorando incessantemente, e temendo muito a sua morte. De noite, se Astíages chamava alguém, Ciro era o primeiro que ouvia, o primeiro que corria a servir o seu avô. Desta sorte ganhou radicalmente sua amizade."

- Xenofonte, no livro "Ciropedia'.
(Editora W. M. Jackson; 1ª Edição [1949].